segunda-feira, 16 de março de 2015

Os principais acidentes nucleares da história

As usinas nucleares são uma das alternativas mais conhecidas para obtenção de energia elétrica. A energia nuclear gerada nestes lugares é obtida por meio de uma reação nuclear controlada, em que ocorre diversas transformações dos núcleos atômicos. Todo este processo é realizado somente por profissionais altamente especializados e em locais com segurança redobrada, porém, a história mostra que acidentes gravíssimos já aconteceram em diversas partes do mundo. Ao longo do século XX e começo do XXI, alguns acidentes justificam esta preocupação. Confira quais são os principais e mais lembrados acidentes nucleares da história: Chernobyl, Ucrânia – 26 de abril de 1986: o mais lembrado acidente nuclear da história ocorreu na extinta União Soviética, na década de 1980. Durante testes de segurança no reator nº4 da usina, o combustível nuclear reagiu em contato com o ar do local e queimou ininterruptamente durante 10 dias. O acidente de Chernobyl deixou mais de 25 mil mortos, além de uma atmosfera imprópria para vida humana. Especialistas dizem que a radiação gerada foi proporcional a de 200 bombas atômicas. Three Mile Island, Estados Unidos – 28 de março de 1979: neste caso, o que aconteceu foi uma falha humana que impossibilitou o resfriamento padrão de um dos reatores da usina localizada no estado da Pensilvânia. Pouco mais de 70% do reator foi destruído, e a radioatividade no local foi considerada extremamente letal. Prontamente, o governo determinou a evacuação de 140 mil pessoas que moravam próximas à usina. Fukushima, Japão – 12 de março de 2011: este acidente nuclear foi provocado por um terremoto de nove pontos na escala Ricther, que ocorreu no oceano, mais ou menos a 250km de distância de Fukushima, ao norte da capital Tóquio. Foram três explosões em três reatores diferentes, que expulsaram radiação na área. O acidente não foi considerado tão grave quanto os registrados na Ucrânia e Estados Unidos, acima citados. Tsuruga, Japão – março de 1981: em março de 1981, quatro vazamentos simultâneos ocorreram e contaminaram mais de 270 pessoas que viviam na província japonesa de Fukui. Poucas informações foram divulgadas pelo governo da época, e até hoje muitos mistérios ainda rondam este acidente nuclear. Tomsk-7, Rússia – abril de 1993: após a queda do muro de Berlim, os problemas nucleares não acabaram para o povo russo. A cidade Tomks-7 (considerada secreta), localizada na distante Sibéria Ocidental, sofreu com explosões na usina local que provocaram nuvens com matérias radioativas. Atualmente, a cidade mudou de nome, sendo chamada de Seversk, porém permanece fechada e só pode ser visitada com autorização governamental. Ali era feito enriquecimento e também reprocessamento de plutônio e urânio, porém as causas do acidente continuam obscuras.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dilma e Serra têm "guerra" pela Presidência

Dilma Rousseff (PT) ganhou a primeira rodada, mas sem garantir sua eleição neste domingo mostrou um abatimento que contrastou com um revigorado José Serra (PSDB), impulsionado ao segundo turno pelo crescimento final de Marina Silva (PV).

Com 99,95 por cento dos votos apurados, a petista tinha 46,90 por cento dos votos válidos, Serra somava 32,62 por cento e Marina, 19,34 por cento.

"Quero dizer que nós vamos à luta e nós vamos à vitória. Vamos à vitória com os mesmos ideais democráticos que nos trouxeram até aqui", disse Serra a militantes.

A primeira grande batalha da campanha do segundo turno será a busca do apoio de Marina e do PV. Serra aproveitou para fazer um primeiro gesto já na noite de domingo ao "congratular a Marina... ela contribuiu para o jogo democrático no Brasil".

Mas a candidata verde deixou claro que haverá muita conversa antes de qualquer definição do PV sobre que caminho tomar, e que apoios nunca são automáticos.

"O partido agora vai ter que fazer uma discussão nas suas instâncias, por respeito com quem fizemos alianças", disse Marina a jornalistas, referindo-se a movimentos sociais e a intelectuais. E lembrou: "O voto não é da Marina, não é do Serra e não é da Dilma. O voto é do eleitor".

Enquanto isso, depois de estar, poucas semanas atrás, virtualmente eleita no primeiro turno, Dilma procurou manter o moral dos militantes, lembrando que os petistas são "guerreiros".

"Nós somos acostumados a desafios e somos de chegada. Tradicionalmente, a gente tem desempenhado muito bom no segundo turno", disse Dilma. Nas duas vezes que foi eleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal cabo eleitoral, venceu na segunda rodada de votação.

Mas o resultado abalou integrantes da campanha petista, que alimentaram até o fechamento das urnas esperanças de que Dilma fosse eleita neste domingo.

A avaliação imediata entre os dirigentes petistas é de que a candidata perdeu fôlego no voto religioso, em especial entre os evangélicos. Marina, que é evangélica, teria se beneficiado dos ataques de líderes religiosos contra Dilma e o PT em temas como o aborto.

Dilma colou em Lula e apostou na transferência de votos do presidente, usando o horário eleitoral gratuito para mostrar sua ligação a ele e os feitos do governo nos últimos oito anos. Ignorou os ataques, as acusações e as denúncias. Tentou voar no céu de brigadeiro da popularidade de Lula, o que deu certo durante boa parte do tempo.

Mas perdeu o apoio de antigos eleitores petistas desiludidos com o escândalo envolvendo Erenice Guerra, ex-auxiliar de Dilma, na Casa Civil, que migraram para Marina. Vai precisar mais do que a força de Lula para ser eleita.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cilindro de gás de veículo explode


Um cilindro de gás natural veicular de um Fiat Pálio Weekend explodiu ferindo cinco pessoas, sendo uma com gravidade. O acidente foi em um posto de combustíveis no quilômetro cinco da RJ-106, a Rodovia Amaral Peixoto, no bairro Arsenal, em São Gonçalo-RJ.

O motorista Cristiano Reis Pimentel, que estava acompanhado do pedreiro Patronio José de Oliveira, parou para abastecer, quando um dos cilindros de gás do carro explodiu. A dona do posto, Maria Cid Gomes Brito, foi arremessada a uma distância de quatro metros, sofrendo fratura exposta da perna direita e outros ferimentos pelo corpo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Países mais pobres no epicentro da emergência de desenvolvimento, da ONU


No dia 21 de setembro de 2010 - Com apenas cinco anos que faltam até a data limite para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), hoje secretário-geral Ban Ki-moon, fez soar o alarme que, pelo menos no mundo dos países desenvolvidos (LDCs) continuam a ser mergulhado na pobreza.
Embora a escolarização tenha melhorado e avanços foram alcançados na redução da mortalidade infantil e ampliação do acesso à água potável nos países menos desenvolvidos, continuam a ser o grupo enfrenta o desafio mais grave na realização dos oito ODM, Ban Ki-moon sublinhou hoje.

Dezenas de líderes mundiais estão reunidos em Nova York para uma reunião de três dias da Assembleia Geral, que começou ontem, para avaliar os progressos feitos até agora para alcançar os Objetivos.

"A PMA representam o segmento mais pobres e vulneráveis da humanidade", disse o secretário-geral disse em um evento paralelo, esta manhã enfocando os ODM nesses países.

"Eles permanecem no epicentro da emergência de desenvolvimento", acrescentou.

Os países são classificados como países menos desenvolvidos se atender a três critérios: a de baixa renda; status de capital humano com base em indicadores de educação, saúde, nutrição e alfabetização, e vulnerabilidade econômica.

Atualmente, mais de metade dos 800 milhões nos 49 países menos desenvolvidos vivem abaixo da linha da pobreza, enquanto que apenas seis deles têm índices de pobreza com menos de 30 por cento.

A PMA também são menos competitivas por sua infra-estrutura de transporte inadequada e fontes de alimentação irregular.

"É cada vez mais claro que a infra-estrutura econômica e produtiva capacitação detêm a chave para gerar trabalho decente, especialmente para as populações jovens grande parte destes países", sublinhou Ban Ki-moon.

Ele observou que os países menos desenvolvidos têm feito esforços para melhorar a gestão económica e da governação política, salientando que a comunidade internacional deve continuar a prestar apoio.

"Este é um compromisso moral, em primeiro lugar - uma prova de solidariedade global", disse o secretário-geral disse.

Também falando no evento de hoje foi o presidente da Assembléia Joseph Deiss, que apontou a três crises - alimentar, económica e energética - que impactaram severamente o PMA.

"Temos que focar as necessidades e dificuldades específicas dos países menos desenvolvidos, se queremos aliviar o sofrimento e aumentar a sua população da pobreza", enfatizou.

Apesar dos progressos realizados na consecução dos ODM é medido globalmente, as metas devem ser realizados em cada país, o Sr. Deiss disse.

No início da reunião de alto nível dos ODM, ontem, o Secretário-Geral pediu aos líderes mundiais para fornecer a necessária ajuda ao investimento e vontade política para acabar com a pobreza extrema.

"Não há projeto global mais a pena", disse ele. "Vamos enviar uma mensagem forte de esperança. Vamos manter a promessa. "

Ban Ki-moon apelou aos países ricos para não puxar para trás de seus compromissos anteriores sobre a assistência oficial ao desenvolvimento para as nações mais pobres, que ele descreveu como "uma tábua de salvação de milhares de milhões, de bilhões".

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Independência ou Morte!


O 7 de setembro celebra o famoso Grito do Ipiranga, em que o herdeiro de D. João VI proferiu a frase Independência ou Morte!, junto ao riacho do Ipiranga, em São Paulo , para declarar o rompimento dos laços que subjugavam o Brasil a Portugal.

Tropas do exército português, concentradas em algumas regiões do território brasileiro, contestaram de forma violenta a independência do Brasil, que só foi oficialmente reconhecida por Portugal e pelo Reino Unido em 1825.

sábado, 4 de setembro de 2010

Álcool mata 2,5 milhões por ano, mais de 10% são jovens

Um relatório da Organização Mundial da Saúde, OMS, divulgado nesta sexta-feira, sugere que o uso abusivo do álcool é a causa estimada da morte de 2,5 milhões de pessoas por ano. Cerca de 320 mil vítimas têm entre 15 e 29 anos.

O álcool está ainda envolvido em 25% dos casos de homicídios em nível mundial.



Para a ONU, o 'abuso' do consumo de álcool ocorre quando pessoas acima de 15 anos ingerem 'pelo menos 60 gramas ou mais de álcool puro, pelo menos uma vez por semana.' A quantidade equivale a cerca de seis coquetéis alcoólicos.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Violência no RJ mata oito vezes mais jovens do que conflito na Palestina

A violência no estado do Rio de Janeiro mata quase oito vezes mais crianças e adolescentes do que a disputa territorial entre Israel e Palestina, no Oriente Médio. São cerca de 450 jovens mortos com armas de fogo a cada ano na Palestina, enquanto que no Rio de Janeiro o número chega a 3.500.

Os dados foram compilados a partir de diversas pesquisas e apresentados pelo antropólogo inglês Luke Dowdney durante o evento "Antídoto: Seminário Internacional de Ações Culturais em Zonas de Conflito.

Dowdney realiza um projeto de inclusão social por meio do boxe no Complexo da Maré, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), desde 1997. O educador conta que, quando chegou ao Brasil, ficou assustado porque jamais imaginou que em um país que não tem histórico de guerras, houvesse crianças com armas de fogo nas mãos. "Foi a partir daí que decidi utilizar aquilo que sabia para tentar atingir positivamente alguns desses jovens", disse.

Para Dowdney, a afirmação de que a educação sozinha é capaz de mudar esse quadro não é verdadeira. "Há toda uma estrutura falida em nossa sociedade que impede que esses jovens percebam outras formas de vida", criticou. "ONG não ocupa e nem deve ocupar esses papéis. A favela precisa de segurança, feita por uma polícia que traga segurança e não medo para a população".


Segundo ele, é uma distorção dizer que a favela é um problema social. "A marginalização social, a pobreza, a corrupção na polícia, a falta de segurança, a má qualidade da escola são problemas sociais. A favela é conseqüência desse conjunto", ressaltou. "O jovem já desistiu antes de chegar à escola".